X segue suspenso, mas passa por instabilidade técnica no bloqueio

Antigo Twitter está fora do ar desde o dia 30 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2024 10h52 - Atualizado em 18/09/2024 11h29
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Marten Bjork na Unsplash Usuário de rede social com o celular na mão A Anatel é responsável por notificar e fiscalizar o cumprimento da decisão do STF pelas mais de 20 mil provedoras de internet

Após usuários relatarem que conseguiram acessar o X no Brasil na manhã desta quarta-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou em nota que a rede social não foi liberada e que está “verificando os casos informados”. Não é a primeira vez que usuários relatam a intermitência do bloqueio, que já foi apontada em semanas anteriores. Contudo, o volume de registros cresceu nas últimas horas. Em publicações em outras redes sociais, especialistas em tecnologia dizem que uma das possíveis explicações seria a alteração do controle de “IPs puros”, um rótulo numérico que identifica um dispositivo conectado à rede. É a partir do IP que as operadoras bloqueiam o acesso. Quando há alterações nesses códigos, é preciso rearranjar as barreiras.

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O X está suspenso desde o dia 30 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois confirmada por unanimidade pela Primeira Turma da Corte. A decisão foi tomada após o empresário Elon Musk, dono do X, se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil. Moraes afirmou que a plataforma tentou se esquivar da jurisdição brasileira “com a declarada e criminosa finalidade de deixar de cumprir as determinações judiciais”. A Anatel é responsável por notificar e fiscalizar o cumprimento da decisão do STF pelas mais de 20 mil provedoras de internet. A agência reguladora enviou, para cada uma, o conteúdo da decisão de Moraes para o cumprimento da determinação. A partir daí, cabe aos provedores fazer valer o que foi exigido pelo ministro.

Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações do Estadão Conteúdo

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