Brasileiros consideram saúde e insegurança principais problemas do país

  • Por Agencia EFE
  • 12/02/2014 14h42

Rio de Janeiro, 12 fev (EFE).- A má qualidade dos serviços de saúde pública, a insegurança e a violência são os principais problemas do Brasil, segundo uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo Ibope.

A saúde é o problema do país para 58% dos 15.414 eleitores entrevistados pelo Ibope em novembro e dezembro em 727 municípios, em uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A insegurança e a violência são o principal problema, de acordo com os resultados do “Retratos da Sociedade Brasileira: Problemas e Prioridades para 2014”. Em seguida ficaram as drogas (33%), a educação (31%) e a corrupção (27%).

Perguntados sobre qual deve ser a prioridade do governo brasileiro para este ano, de eleições presidenciais, legislativas e regionais, 49% disse que melhorar os serviços de saúde.

Quase um terço, 31%, assinalou o combate à violência e a criminalidade como a prioridade para o governo em 2014, 28% a melhoria da qualidade da educação, 23% o combate as drogas, 23% o aumento do salário mínimo e 20% o combate à corrupção.

“Os resultados da pesquisa mostram quais são os insatisfações do brasileiro. Esses problemas não são novos e têm que ser tratados como prioridade não só por este governo, mas também pelos próximos”, disse o responsável do departamento de Estudos e Competitividade da CNI, Renato de Fonseca.

A pesquisa identificou algumas diferenças de percepção entre os indagados segundo seu grau de instrução e renda.

A saúde lidera as preocupações de todos os brasileiros independentemente de sua educação e renda, mas é um tema mais prioritário para que não completaram a educação básica (49%) do que para os universitários (47%) e para os que vivem com um salário mínimo (47%) do que para quem têm maior renda (40%).

Enquanto os entrevistados com maior instrução marcaram educação e corrupção como as principais prioridades para o governo este ano, os menos instruídos estão mais preocupados com a insegurança e com a necessidade de mais geração de empregos e de renda. EFE

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