Cazaquistão envia ajuda humanitária à Ucrânia
Redação Central, 11 jan (EFE).- O Cazaquistão enviou uma ajuda humanitária avaliada em US$ 400 mil às regiões do sudeste da Ucrânia para aliviar a crise humanitária após meses de conflito militar, conforme anunciou em comunicado o Ministério das Relações Exteriores cazaque.
Um trem com 127.875 latas de carne, 40 toneladas de açúcar, 150 toneladas de trigo sarraceno e 36 mil litros óleo vegetal, entre outros bens de consumo, neste domingo hoje à cidade de Sievierodonetsk, perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia, segundo o comunicado remitido à Agência Efe pelo mistério.
O Serviço Estatal de Situações de Emergência da Ucrânia e a Administração de Luhansk Oblast receberão a ajuda na presença de funcionários cazaques. ONGs locais e internacionais, entre elas o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, participarão da distribuição dos alimentos.
“A Ucrânia está vivendo um momento difícil e nesta situação. O Cazaquistão não pode permanecer indiferente”, afirmou um alto funcionário da embaixada cazaque na Ucrânia.
A diretora adjunta da Administração Estatal de Luhansk Oblast, Olga Lishik, expressou o agradecimento dos ucranianos ao povo cazaque.
“Trata-se de um grande apoio para nós, e parte será destinado às províncias de Donetsk e Lugansk, onde a ação militar continua e a população civil sofre. Estamos agradecidos ao presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, por essa ajuda”, disse ela.
Em outubro de 2014, o Cazaquistão doou US$ 30 mil para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Ucrânia.
O presidente Nazarbayev tratou o tema da ajuda humanitária com seu colega ucraniano, Petro Poroshenko, durante sua visita a Kiev em 22 de dezembro. Além disso, o líder cazaque confirmou a disposição de acolher em meados de janeiro a próxima rodada de reuniões entre os dirigentes do denominado “Grupo de Normandia”, (Rússia, Ucrânia, Alemanha e França) em Astana.
O nome “Grupo Normandia” tem origem na primeira reunião mantida em junho entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, e que abriu a porta a uma trégua entre os dois bandos enfrentados no leste da Ucrânia, coincidindo com o aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial. EFE
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