Chuvas elevam os níveis dos mananciais em São Paulo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2016 13h09
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Reprodução/Facebook Reservatórios de água em São Paulo Reservatórios ficaram estáveis

Depois de passar os dois últimos anos com os níveis extremamente baixos por causa da estiagem prolongada, os seis mananciais de abastecimento de água administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), tiveram uma recuperação expressiva no nível dos reservatórios, diante do excesso de chuva que tem sido registrado no estado de São Paulo.

No Sistema Cantareira, uma das principais fontes de abastecimento da capital e cidades próximas, o volume de chuva em junho já supera mais de três vezes o esperado para o mês inteiro, acumulando 175,5 milímetros (mm) ante 58,1mm da marca histórica. Entre 9h de ontem e 9h desta terça (7), a captação atingiu 45,7mm, elevando de 69,9% para 72% o nível da capacidade de operação.

Há um ano, o Cantareira, que abastece 7,4 milhões de consumidores, operava com deficit de 9,1%, utilizando o volume morto (água que fica abaixo do nível de captação das comportas). A Sabesp deixou de bombear a água do volume morto para tratamento e distribuição apenas em dezembro do ano passado, mas ainda sob a sombra dos efeitos da crise hídrica, com a necessidade de contenção no consumo.

Nos demais mananciais, o quadro também é bem mais confortável do que há um ano, embora ainda exija cautela no consumo no caso dos consumidores do Alto Tietê , onde a recuperação do nível ainda está abaixo da metade de sua capacidade de operação. Nas últimas 24 horas, até as 9h de hoje, o Alto Tietê teve elevação do nível, de 43,2% para 44,8%. Nesses primeiros seis dias, choveu sobre o sistema bem mais (131mm) do que o dobro do esperado (55,2mm).

No Sistema Guarapiranga que opera com 91,9% de sua capacidade, a pluviometria acumulada é de 81,2mm ante a média de 53,5mm; no Alto Cotia com nível em 105,3% da capacidade, o volume de chuva atingiu 154,2mm ante a média de 56,9mm; no Rio Grande com nível de armazenamento em 83,6%, a captação de chuva soma 113,4mm quase o dobro do esperado (60mm); e, no Rio Claro com nível em 103,1% da capacidade, as cheias acumulam 141,6mm ante 97,5mm do esperado.

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