Coalizão internacional faz acordo para acelerar ações contra Estado Islâmico

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/05/2016 11h42
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EFE/Nawras Aamer Tropas sunitas se preparam para enfrentar o Estado Islâmico em Ramadi

Uma coalizão internacional formada por 11 países e que conduz os militares a uma campanha contra o grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria e no Iraque, concordaram, nesta quarta-feira, em acelerar suas contribuições, mas não deu detalhes sobre o plano. O grupo também pediu aos líderes iraquianos para reconciliar as diferenças políticas.

Um dia depois de um soldado dos EUA ter sido morto em um tiroteio com o Estado Islâmico, no Iraque, o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, disse que, uma vez que a guerra se intensifica, “estes riscos vão continuar”. Carter disse que lamenta a perda, mas enfatizou que os riscos de combate no médio oriente são inevitáveis e que, apesar das conquistas recentes, “esta luta está longe do fim”.

Carter e os seus homólogos dos 11 países da coalizão estavam reunidos, a portas fechadas, nos EUA, onde Carter estava presidindo uma cerimônia de mudança de comando, na última terça-feira, quando a notícia da morte do soldado chegou.

Em um comunicado conjunto e emitido após a reunião, o grupo reafirmou o seu apoio “para acelerar e reforçar o sucesso dos nossos parceiros em solo”.

“Nós apelamos a todos os líderes políticos iraquianos a se comprometerem com a reconciliação legal e pacífica de diferenças políticas, a fim de enfrentar os desafios do país e permanecer unidos contra o inimigo comum”, disseram.

A declaração não especificou quais contribuições adicionais seriam oferecidas para além dos recursos para apoiar a campanha militar iraquiana e “várias formas” de ajuda para um esforço civil para estabilizar e reconstruir áreas da província de Anbar, já devastada por danos de guerra.

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