Colaborador desmente que Michael Bloomberg queira ser prefeito de Londres

  • Por Agencia EFE
  • 05/04/2015 17h51

Nova York, 5 abr (EFE).- O ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, não concorrerá à prefeitura de Londres, segundo disse neste domingo Howard Wolfson, um de seus principais colaboradores, em resposta a uma informação publicada pelo jornal “The Sunday Times”.

“Candidatar-se a prefeito de Londres? Adorável, mas descartado. Mike Bloomberg ama Nova York demais para sair daqui”, disse Wolfson em sua conta no Twitter.

Além disso, Wolfson, que trabalha na fundação criada por Bloomberg e foi seu vice-prefeito, comentou que seria “difícil demais suceder” o atual prefeito londrino, Boris Johnson.

O ex-vice-prefeito de Nova York respondeu desta forma a informações chegadas do Reino Unido, segundo as quais Bloomberg “está considerando” concorrer às eleições de 2016 como candidato dos conservadores.

Segundo o jornal “The Sunday Times”, o multimilionário e filantropo, cuja primeira mulher era inglesa e suas duas filhas têm nacionalidade britânica, tratou o assunto com os estrategistas do Partido Conservador, que buscam com afinco um substituto de peso para Johnson e esperam atrair o americano.

Steve Hilton, assessor do primeiro-ministro David Cameron, deu na semana passada seu sinal verde à ideia e, em declarações ao “The Sunday Times”, opinou que “sua liderança pragmática e focada na resolução de problemas é exatamente o que Londres precisa”.

O “tory” Boris Johnson, conhecido por suas brincadeiras e revoltos cabelos loiros, espera conseguir uma cadeira na Câmara dos Comuns nas eleições gerais britânicas do próximo dia 7 de maio, e se conseguir, planeja combinar seu trabalho com a prefeitura até 2016.

Para sucedê-lo, Bloomberg, que foi prefeito de Nova York três vezes entre 2002 e 2013, deveria obter a nacionalidade britânica, algo que, segundo o jornal, não seria nenhum problema, pois o Ministério do Interior poderia acelerar o trâmite pelo fato de que contribuiu com pelo menos 500 milhões de libras à economia britânica.

Segundo “The Sunday Times”, Bloomberg, que em 2014 foi investido cavaleiro honorário pela rainha Elizabeth II “por seus prodigiosos trabalhos empresariais e filantrópicos”, conta com o apoio do próprio Boris Johnson, que já se confessou seu admirador. EFE

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