Conselho amplia limite de financiamento de imóveis pelo FGTS até o fim do ano

  • Por Jovem Pan com Agência Brasil e AE
  • 16/02/2017 19h59
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O certo desespero em levantar dinheiro para minimizar prejuízos leva estes detentores de unidades a reduzir o pedido pelos imóveis

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Imóveis - Fotos Públicas

Até o fim do ano, os mutuários poderão financiar imóveis mais caros com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou para R$ 1,5 milhão o valor máximo das unidades habitacionais que podem ser adquiridos pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que cobra juros menores que os demais financiamentos de mercado.

O novo limite valerá para o financiamento de imóveis residenciais novos contratados entre a próxima segunda-feira (20) até 31 de dezembro. Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.

Essa foi a segunda elevação do limite nos últimos três meses. Em novembro, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O novo teto de R$ 1,5 milhão valerá para todas as regiões do país. Em nota, o Ministério do Planejamento informou que a medida ampliará o acesso dos mutuários a financiamentos mais baratos.

“Com a mudança, os mutuários terão acesso não só às taxas de juros aplicáveis ao SFH, em geral mais baixas do que aquelas vinculadas a outros tipos de operações imobiliárias, mas à possibilidade de movimentar os recursos de suas contas vinculadas do FGTS para o pagamento de parte das prestações ou para a amortização dos financiamentos, desde que observados os demais requisitos legais e regulamentares que regem o fundo”, destacou a nota.

Na quarta-feira, 15, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já havia antecipado a intenção de ampliar o limite em entrevista à Globonews. “A classe média vai ser extremamente beneficiada”, disse.

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