Coreia do Sul promete buscar novas vias de diálogo com o Norte

  • Por Agencia EFE
  • 16/03/2015 01h29
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Seul, 16 mar (EFE).- O novo ministro da Unificação da Coreia do Sul, Hong Yong-pyo, afirmou nesta segunda-feira que buscará “métodos mais eficazes de comunicação” com a Coreia do Norte em um momento em que as relações entre os países estão muito deterioradas.

“Nunca vou deixar passar a oportunidade de diálogo”, assegurou Hong em seu discurso de posse em Seul, no qual ressaltou que “o diálogo, a troca e a cooperação com Pyongyang estão entre os principais objetivos para mim e para o Ministério da Unificação”.

O responsável pelas políticas da Coreia do Sul em relação à do Norte garantiu que seu governo explorará novas estratégias para encontrar “métodos mais eficazes de comunicação” com o país vizinho e “exercerá flexibilidade se for necessário” para reparar os laços bilaterais.

Mesmo assim, este acadêmico especialista em temas norte-coreanos deixou claro que a Coreia do Sul “reagirá com dureza à má conduta do Norte”, alinhado com a política da presidente Park Geun-hye.

Hong também se mostrou a favor de realizar preparativos conjuntos entre as duas Coreias para a futura unificação, tentando apagar assim o fogo criado os últimos dias quando Pyongyang protestou duramente depois de um alto cargo de Seul sugerir que o processo poderia acontecer sem contar com o país vizinho.

A declaração de intenções do novo titular de Unificação chegou em um momento em que as relações com o Norte estão piores, com uma forte tensão militar entre ambos países desde o início das manobras militares de Seul e Washington em território sul-coreano no início deste mês.

O regime de Kim Jong-un, que considera esses exercícios militares dos aliados um “ensaio de invasão” de seu país, respondeu às manobras com ameaças e até dois lançamentos múltiplos de mísseis ao mar, o último deles na sexta-feira.

Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo. EFE

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