Cuba e China assinam 29 acordos após reunião de Raúl Castro e Xi Jinping

  • Por Agencia EFE
  • 23/07/2014 03h01
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Havana, 22 jul (EFE).- Os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e da China, Xi Jinping, se reuniram nesta terça-feira em Havana e presidiram o ato oficial de assinatura de 29 acordos de cooperação para fortalecer as relações entre os dois países.

Os dois chefes de Estado destacaram a vontade de continuar desenvolvendo de forma “plena e integral” as relações com ênfase na agenda econômica bilateral, assim como trataram de temas internacionais.

Castro e Xi também presenciaram a assinatura de novos acordos de cooperação entre os dois governos que abrangem a concessão de duas linhas de crédito por parte da China a Cuba, uma livre de juros e a outra destinada à construção de um terminal multiuso na província oriental de Santiago de Cuba.

Além disso, funcionários das duas nações assinaram dois contratos comerciais para a provisão de produtos do níquel cubano à China, assim como um acordo sobre a participação do país asiático em projetos de perfuração no setor do petróleo.

Outros convênios incluem as áreas de saúde, biotecnologia, ensino superior, agricultura, energias renováveis, turismo, indústria, tecnologia de televisão digital, ciberespaço, provisão de equipamentos para aquedutos, meio ambiente, cultura, telecomunicações e a qualidade e segurança das exportações cubanas de tabaco e açúcar para a China.

Também hoje, o presidente cubano concedeu ao líder chinês a ordem “José Martí”, a máxima condecoração do governo de Cuba, “pela amizade e solidariedade demonstradas” ao povo cubano e por “sua sábia condução” na construção do socialismo na China com “uma clara visão das condições e características específicas desse grande país”.

O presidente do gigante asiático realiza uma visita oficial de dois dias a Cuba, a última escala de seu giro pela América Latina, onde visitou também Brasil, Argentina e Venezuela.

A China é o segundo maior parceiro comercial de Cuba e a ilha o maior do país asiático no Caribe, com trocas que chegaram a US$ 1,88 bilhão em 2013, segundo dados oficiais. EFE

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