Dilma classifica de “massacre” a ação militar de Israel em Gaza
A presidente Dilma Rousseff preferiu qualificar de “massacre”, e não de “genocídio”, a ação bélica de Israel na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que negou que possa existir uma ruptura das relações bilaterais após a convocação do embaixador brasileiro em Tel Aviv.
“Na Faixa de Gaza o que está ocorrendo é um massacre, o uso desproporcional da força, não um genocídio”, disse a presidente durante uma sabatina realizada nesta segunda-feira pelo site UOL, a “Folha de S. Paulo”, o SBT e rádio “Jovem Pan”.
Dilma respondeu assim ao ser perguntada pela qualificação de “genocídio” feita pelo assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
A presidente disse que “lamenta” as palavras do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, que qualificou o Brasil como “anão diplomático” por convocar seu embaixador em Tel Aviv em repúdio à violência “desproporcional” usada no ataque a Gaza, com o argumento de combater o grupo palestino Hamas.
As palavras, argumentou Dilma, “produzem um clima muito ruim e se deveria ter cuidado ao empregá-las”.
“O embaixador foi convocado e oportunamente voltará, não há ruptura nem nada disso”, concluiu Dilma.
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