Dilma classifica de “massacre” a ação militar de Israel em Gaza

  • Por Agencia EFE
  • 28/07/2014 17h43
  • BlueSky

 A presidente Dilma Rousseff preferiu qualificar de “massacre”, e não de “genocídio”, a ação bélica de Israel na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que negou que possa existir uma ruptura das relações bilaterais após a convocação do embaixador brasileiro em Tel Aviv.

“Na Faixa de Gaza o que está ocorrendo é um massacre, o uso desproporcional da força, não um genocídio”, disse a presidente durante uma sabatina realizada nesta segunda-feira pelo site UOL, a “Folha de S. Paulo”, o SBT e rádio “Jovem Pan”.

Dilma respondeu assim ao ser perguntada pela qualificação de “genocídio” feita pelo assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

A presidente disse que “lamenta” as palavras do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, que qualificou o Brasil como “anão diplomático” por convocar seu embaixador em Tel Aviv em repúdio à violência “desproporcional” usada no ataque a Gaza, com o argumento de combater o grupo palestino Hamas.

As palavras, argumentou Dilma, “produzem um clima muito ruim e se deveria ter cuidado ao empregá-las”.

“O embaixador foi convocado e oportunamente voltará, não há ruptura nem nada disso”, concluiu Dilma.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.