Dilma lamenta morte de dom Tomás Balduíno, “lutador das causas populares”

São Paulo, 3 mai (EFE).- A presidente Dilma Rousseff lamentou neste sábado a morte do bispo emérito da cidade de Goiás, dom Tomás Balduíno, a quem qualificou como “um incansável lutador das causas populares”.

“Figura destacada na oposição ao regime militar, dom Tomás foi defensor intransigente dos direitos dos índios, dos trabalhadores sem-terra e dos mais pobres”, comentou a presidente em comunicado.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), da qual Balduíno foi fundador, informou hoje que o bispo morreu na noite de ontem, aos 91 anos, em consequência de uma tromboembolia pulmonar.

De acordo com a fonte, Balduíno morreu no Hospital Neurológico de Goiânia, onde já estava internado há vários dias.

Defensor incansável da reforma agrária, Balduíno lutou toda sua vida a favor da justiça social e em defesa dos mais oprimidos, especialmente camponeses e comunidades indígenas.

“Em nome do governo brasileiro, rendo, nesta hora de dor, minha homenagem à vida de dom Tomás”, acrescentou Dilma.

O corpo de Balduíno será velado na Igreja São Judas Tadeu, na capital goiana, até às 10h de amanhã, domingo, quando será celebrada uma missa em sua honra.

Posteriormente, o coro será levado à catedral de Goiás, onde permanecerá até segunda-feira, quando será enterrado. EFE