Alckmin diz ser um ‘equívoco’ não taxar armas com imposto seletivo
O relatório da regulamentação da reforma tributária divulgado nesta quinta-feira (4) pela manhã manteve esse item fora do rol dos produtos que serão sobretaxados com o chamado “imposto do pecado”
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse, nesta quinta-feira (4), ser favorável à inclusão de armas na cobrança do imposto seletivo. O relatório da regulamentação da reforma tributária divulgado pela manhã manteve esse item fora do rol dos produtos que serão sobretaxados com o chamado “imposto do pecado”. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a decisão sobre a inclusão de armas no imposto seletivo ficará para o Colégio de Líderes ou para o Plenário. “Sou contra tirar a arma do imposto seletivo, acho que é um equívoco, tem que desonerar comida”, disse Alckmin após participar de evento em Salto (SP).
Questionado sobre o debate em torno da isenção das carnes no novo imposto sobre o consumo, o vice-presidente apenas respondeu ser “muito melhor” desonerar a alimentação. “É muito melhor desonerar comida… está comprovado que quanto mais arma tem, mais homicídio tem”, disse o ministro, sem entrar em detalhes. No relatório do texto principal da regulamentação da Tributária, os deputados mantiveram a carne fora da lista de itens da cesta básica nacional que receberão isenção total de tributação. Segundo o parecer, as proteínas ficam somente com a redução de 60% do imposto.
Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Conteúdo
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