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Após autorização do governo, AliExpress entra para o programa Remessa Conforme

This picture taken on September 24, 2020, shows the logo of AliExpress in a pop-up store in Paris. The global marketplace of Chinese e-commerce giant Alibaba, AliExpress, opened from September 24 to 26 a pop-up store in Paris for the first time in France, aiming to showcase its fashion and decoration products and its concept of "shoppertainment" in video streams. (Photo by GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP)

O governo federal autorizou a participação da AliExpress no programa Remessa Conforme, que prevê a isenção da tributação para pessoas físicas em compras internacionais de até US$ 50. A inclusão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 31. “A adesão ao Remessa Conforme é uma maneira de garantirmos previsibilidade, transparência e segurança para os milhares de brasileiros que usam nossa plataforma diariamente para suas compras” declarou o diretor de políticas públicas, Felipe Daud, em nota. O programa teve início em julho tentar combater a sonegação fiscal, prática da qual empresas como a Shein e Shopee vinham sendo acusadas. Com o programa, a Receita Federal contará com informações necessárias para a aplicação do gerenciamento de risco a todo o universo das remessas internacionais de forma antecipada, além de dispor de mais tempo para definir as que serão selecionadas para fiscalização.

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O governo afirma que as remessas serão entregues com mais velocidade, com redução dos custos relativos às atividades de deslocamento e armazenamento, de forma a proporcionar ganhos relevantes para os operadores logísticos. A decisão do Ministério da Fazenda de isentar o imposto sobre importação sobre compras internacionais de até US$ 50 pode gerar um prejuízo de cerca de R$ 35 bilhões até 2027, de acordo com um levantamento da Receita Federal. O estudo obtido pela Jovem Pan estima que o potencial de redução de arrecadação de imposto deve ser de R$ 2.874 milhões em 2023. Já em 2024, o valor subiria para R$ 6.511 milhões. No ano seguinte, o impacto estimado é de R$ 7.415 milhões. Para 2026, a quantia estimada de perda é de R$ 8.469 milhões. Por fim, em 2027, o prejuízo é estimado em R$ 9.661 milhões. Com isso, de 2023 a 2027, a perda arrecadatória seria de R$ 34.973 bilhões. Os valores consideram apenas os meses de julho a dezembro.

 

 

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