Após dois meses de avanço, prévia do PIB perde força e recua 0,15% em agosto

Índice de Atividade do Banco Central interrompe sequência positiva iniciada em junho, mas soma alta de 4,74% na comparação com o mesmo mês de 2020

  • Por Jovem Pan
  • 15/10/2021 09h50 - Atualizado em 15/10/2021 10h37
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Marcello Casal Jr./Agência Brasil Imagem de uma nota de 100 reais O IBC-Br de agosto quebrou sequência positiva de junho e julho deste ano

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou recuo de 0,15% em agosto, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 15. Com a queda, agosto interrompe a sequência de dois meses de avanço do indicador. No acumulado do ano, sem ajuste sazonal, no entanto, o índice apresentou crescimento de 6,41%, enquanto nos últimos 12 meses, o indicador registrou alta de 3,99%, também sem ajuste. Na série dessazonalizada, o IBC-Br somou 139,23 pontos no mês.

Na comparação com agosto de 2020, o crescimento foi de 4,74%. O resultado é um reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social possibilitada pelo avanço da vacinação e queda nos indicadores da pandemia. O IBC-Br é visto pelos analistas como um antecedente do PIB, mesmo que a metodologia usada pelo Banco Central difira da empregada pelo IBGE, responsável pela divulgação da atividade econômica nacional a cada três meses. Enquanto a análise do BC leva em consideração variáveis dos setores de serviço, indústria e agronegócio, o resultado do IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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