Arrecadação federal aumenta 24,5% entre janeiro e junho e bate recorde para o semestre

Dados da Receita Federal mostram recolhimento de R$ 881,9 bilhões no período, o mais expressivo em 26 anos

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2021 11h34 - Atualizado em 21/07/2021 11h39
Marcello Casal Jr./Agência Brasil Cédulas de real desfocadas Gastos dos Estados com o funcionalismo público aumentaram após descongelamento de salários

A arrecadação federal com impostos atingiu R$ 881,9 bilhões no primeiro semestre de 2021, com aumento real de 24,49% em comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Receita Federal nesta quarta-feira, 21. Este é o maior valor para a primeira metade do ano desde o início da série histórica, em 1995. O resultado foi impulsionado pela arrecadação de R$ 137,1 bilhões em junho, montante já reajustado pela inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a arrecadação do Fisco aumentou 46,77%, o segundo melhor desempenho da série. O resultado interrompe a sequência de arrecadações históricas mensais iniciada em fevereiro, a despeito da piora da pandemia do novo coronavírus e a retomada de medidas para isolamento social no final do primeiro trimestre. A soma dos impostos é constantemente apontada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como indicador da retomada da atividade econômica em 2021 após o choque da crise sanitária.

Segundo a Receita Federal, o resultado do semestre é reflexo de fatores não recorrentes, com destaque para o recolhimento de R$ 20 bilhões no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ante a arrecadação de R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. ” Além disso, as compensações aumentaram 89% em junho de 2021 em relação à junho de 2020 e cresceram 51% no período acumulado”, informou o Fisco.

 

 

 

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