Atividade econômica no Sudeste cresce 0,2% no trimestre até maio, diz BC

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/08/2017 10h42
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An employee of Ajinomoto Co works on a Hon-Dashi, or bonito base seasoning packaging line at the company's Kawasaki factory in Kawasaki, south of Tokyo, Japan, June 29, 2015. Japanese industrial output fell in May at the fastest pace in three months, adding to fears the economy may have contracted in the current quarter and putting the onus on consumers to drive a near-term rebound as exports remain in the doldrums. REUTERS/Yuya Shino Reuters O relatório destacou ainda que a produção industrial da região Sudeste teve queda de 0,3% nos três meses encerrados em maio

A atividade econômica da região Sudeste cresceu 0,2% nos três meses encerrados em maio ante o trimestre imediatamente anterior, informou nesta sexta-feira (18), o Banco Central (BC) por meio de seu Boletim Regional, que considera dados dessazonalizados. Segundo o relatório, os números reforçam cenário de acomodação da economia da região no acumulado do ano, com perspectivas de recuperação gradual nos próximos trimestres

O desempenho próximo de zero, segundo a instituição, é explicado pela influência de fatores negativos e positivos no período. De um lado, o consumo recuou no trimestre até maio, em meio a uma “interrupção da trajetória de melhora consistente e gradual dos indicadores de confiança dos agentes”. Do outro, ressalta o BC, houve melhora nos indicadores de mercado de trabalho e crédito.

O relatório destacou ainda que a produção industrial da região Sudeste teve queda de 0,3% nos três meses encerrados em maio, após ter sustentado trajetória de expansão desde janeiro.

Sul

Segundo o mesmo boletim do BC, a atividade econômica da região Sul avançou 0,4% no trimestre até maio, ante os três meses finalizados em fevereiro, quando havia avançado 2,8%.

De acordo com o BC, “a evolução recente da economia do Sul foi favorecida, na margem, pelo desempenho da produção agrícola, que repercutiu a apropriação das safras de verão”. Também contribuiu para o desempenho mais um resultado positivo do volume de vendas do comércio, que, “evidenciando o impacto das melhores condições de crédito e do aumento real da massa de rendimentos, aumentou 5,3% no trimestre encerrado em maio, após alta de 4,1% no finalizado em fevereiro”.

O BC informou ainda que, “pelo lado da oferta, a produção industrial vem apresentando flutuações na margem e, nesse contexto, recuou 1,0% no trimestre finalizado em maio, após crescer 3,4% no trimestre até fevereiro”.

Os números citados pelo BC estão livres da influência sazonal e têm como base a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do IBGE.

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