Auxílio emergencial será de R$ 175 a R$ 375, afirma Guedes

Valores serão distribuídos de acordo com a configuração familiar dos beneficiados; PEC que discute abertura do auxílio no Orçamento deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira

  • Por Jovem Pan
  • 08/03/2021 13h40 - Atualizado em 08/03/2021 13h48
Edu Andrade/Estadão Conteúdo Ministro Paulo Guedes com o dedo em riste Ministro da Economia, Paulo Guedes afirma que o governo precisa de apoio do Judiciário e do Legislativo para equacionar a situação dos precatórios

Ministro da Economia, Paulo Guedes confirmou nesta segunda-feira, 8, que o auxílio emergencial variará em parcelas de R$ 175 a R$ 375, conforme a configuração familiar dos beneficiados. “Esse [R$ 250] é um valor médio, porque se for uma família monoparental dirigida por uma mulher, ai já é R$ 375. Se for monoparental, se for um homem sozinho, ai já é R$ 175. Se for um casal, os dois, ai já são R$ 250”, disse o chefe da equipe econômica em conversa com jornalistas na saída do Palácio do Planalto para anunciar a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal. De acordo com Guedes, o desenho da nova edição do benefício será feito pelo Ministério da Cidadania, com informações encaminhadas pela pasta da Economia. “Isso é com o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania.”

Guedes também defendeu a reformulação do programa para agilizar o recedimento dos recursos pelos beneficiados. “Foi o que a gente fez. Era a filosofia lá atrás do Bolsa Escola, do Bolsa Família, agora o auxílio emergencial está seguindo uma linha semelhante, que é colocar o dinheiro onde está o mais pobre, e não nos intermediários. Uma máquina pública imensa, e o dinheiro demora a chegar na ponta”, disso. O ministro também voltou a defender a vacinação contra o novo coronavírus e disse que “a vacinação em massa é a primeira prioridade do governo.”

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que abre espaço no Orçamento para a reedição do benefício, deve ser debatido na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 9, com votação prevista para a quarta, 10. O texto foi aprovado pelo Senado na semana passada com a emenda do relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que limita o auxílio a R$ 44 bilhões. Segundo o relator do projeto na Câmara, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), o texto não deve ser alterado. O governo federal aguarda a PEC ser aprovada também pelos deputados para então publicar a medida provisória que autoriza a retomada do auxílio. A primeira parcela deve ser distribuída ainda neste mês, com pagamentos previstos até junho.

 

 

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