Balança comercial registra superávit de US$ 9 bilhões, mas exportações e importações retraem em outubro

Foram arrecadados US$ 29,484 bilhões em exportações e US$ 20,525 bilhões em importações, valor que representa queda de 0,7% e 20,9%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2022

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2023 17h00
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StockSnap/Pixabay Balança comercial No acumulado ano, o saldo positivo é de US$ 80,212 bilhões, o que repesenta crescimento de 57,2%, segundo o MDIC

A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 8,959 bilhões em outubro, crescimento de 140,1% em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 1º, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Foram arrecadados US$ 29,484 bilhões em exportações e US$ 20,525 bilhões em importações. No acumulado ano, o saldo positivo é de US$ 80,212 bilhões, o que repesenta crescimento de 57,2%. Os dez primeiros meses do ano geraram US$ 282,471 bilhões em exportações e US$ 202,258 bilhões e em importações. Na comparação com outubro de 2022, houve queda de 0,7% nas exportações e de 20,9% nas importações.

Nas exportações, houve queda de US$ -7,91 milhões (-2,5%) em Agropecuária; crescimento de US$ 72,43 milhões (26,4%) em Indústria Extrativa e queda de US$ -74,22 milhões (-9,1%) em produtos da Indústria de Transformação. A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda do milho não moído, exceto milho doce (-9,3%), café não torrado (-10,9%) e algodão em bruto (-27,7%) na Agropecuária; outros minerais em bruto (-58,0%), outros minérios e concentrados dos metais de base (-42,7%) e carvão (-99,9%) na indústria extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-29,7%), Celulose (-43,8%) e gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-63,3%) na Indústria de Transformação.

Já nas importações houve queda de -28,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,35 bilhões; queda de -7,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,70 bilhões e, por fim, queda de -21,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 18,30 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações. O movimento foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-40,7%), Milho não moído, exceto milho doce (-52,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-63,8%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-36,0%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -8,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (-32,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-40,1%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-43,1%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-24,3%) na Indústria de Transformação.

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