BC não pode ‘se emocionar’ com dado isolado para definir próximos passos da política monetária, avalia Galípolo

Considerando o cenário econômico, o presidente do Banco Central reforçou que ainda vê a inflação de serviços rodando em um nível bastante alto e incompatível com a meta de 3%

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2025 13h14
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Raphael Ribeiro/BC BC divulga o Relatório de Política Monetária. Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, durante a apresentação. Foto: Raphael Ribeiro/BC O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, durante a apresentação 

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira (29) que o BC não pode “se emocionar” com um dado isolado para definir os próximos passos da política monetária. “Sempre, nesse começo de inflexão de economia, vão chegar dados mistos, e por isso que é importante que o Banco Central siga sem se emocionar, sem querer reagir imediatamente a partir de um dado isolado”, comentou Galípolo durante participação de evento no Itaú BBA, em São Paulo.

Ao comentar sobre o cenário econômico, Galípolo reforçou que ainda vê a inflação de serviços rodando em um nível bastante alto e incompatível com a meta de 3%. Ele também destacou que o mercado de trabalho está resiliente e no nível mais “exuberante” da história do país. O presidente do BC pontuou, contudo, que o cenário atual tem corroborado a visão original do BC, de que há uma suavização do ciclo econômico. “Acho que esse é um cenário que vem fornecendo e subsidiando aquele cenário esperado de uma desaceleração ordenada”, disse o banqueiro central.

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Galípolo reforçou, ainda, que o ponto central é buscar convergência da inflação para a meta, a despeito das razões que levam a essa desancoragem. “Tem várias razões para desancoragem, mas o fato é que o ponto central é discutir se o patamar do juro é restritivo o suficiente no período que for necessário para que a gente possa produzir a convergência”, detalhou.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

 

 

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