Bolsas asiáticas fecham em baixa com tensão entre China e Estados Unidos
O mau humor na Ásia veio após relatos de que o governo Donald Trump está considerando incluir a SMIC, maior fabricante de chips da China, na lista de restrições a exportações
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira (7), pressionadas por renovadas tensões entre EUA e China na área tecnológica. Os mercados da China continental lideraram as perdas na região. O Xangai Composto caiu 1,87%, a 3.292,59 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,22%, a 2 239,68 pontos. O mau humor na Ásia veio após relatos de que o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, está considerando incluir a SMIC, maior fabricante de chips da China, em sua lista de restrições a exportações. Em Hong Kong, a ação da SMIC despencou 22,88%, ajudando o índice Hang Seng a ceder 0,43%, a 24.589,65 pontos.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei se desvalorizou 0,50% em Tóquio, a 23.089,95 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,29% em Taiwan, a 12.601,40 pontos, mas o sul-coreano Kospi avançou 0,67% em Seul, a 2.384,22 pontos, após a blue chip Samsung Electronics (+1,62%) fechar um acordo de US$ 6,65 bilhões com a americana Verizon para fornecer equipamentos e serviços. Diante das preocupações com a rixa sino-americana, os últimos números da balança comercial da China ficaram em segundo plano. As exportações chinesas surpreenderam em agosto, com alta de 9,5% ante igual mês do ano passado, acima das expectativas, mas as importações tiveram queda bem mais acentuada do que se calculava no período, de 2,1%. Na Oceania, a bolsa australiana ignorou o viés negativo da Ásia e ficou no azul, ajudada por ações de mineradoras e do setor de saúde. O S&P/ASX 200 subiu 0,33% em Sydney, a 5.944,80 pontos.
*Com Estadão Conteúdo
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