CNI diz não concordar com imposto sobre transação digital: ‘Seria uma CPMF revestida’
No entanto, presidente da entidade, Robson de Andrade, diz ser a favor da tributação sobre ‘algumas atividades exercidas em meio digital’
Nessa quinta-feira (17), durante participação em evento virtual organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o presidente da entidade, Robson de Andrade, disse ser contra a criação de um imposto sobre transação digital, como defende o Ministério da Economia. “Não concordamos com imposto digital, nossa posição é que isso seria CPMF revestida, com outro nome. Somos a favor da tributação sobre algumas atividades hoje exercidas em meio digital e que hoje não contribui, como sites e sistemas que estão fora do Brasil e não contribuem”, afirmou.
No mesmo evento estava prevista a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas ele cancelou a presença – o motivo não foi esclarecido pela assessoria do ministro. Participou, no lugar de Guedes, o secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa. Andrade ainda defendeu a urgência da reforma tributária e a simplificação de impostos. “Apoiamos reforma ampla, geral, que contemple todos os tributos, inclusive estaduais e municipais”, completou.
*Com Estadão Conteúdo
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