Confiança dos empresários atinge o maior nível desde dezembro de 2013

Índice medido pela FGV vai a 98,8 pontos em junho, no terceiro mês seguido de resultados positivos; otimismo na indústria e nos serviços lidera o bom desempenho

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2021 10h28
BRUNO ROCHA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Após a terceira alta seguida, a confiança do setor de serviços alcança o maior nível desde o início da pandemia Após a terceira alta seguida, a confiança do setor de serviços alcança o maior nível desde o início da pandemia

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 4,3 pontos em junho e alcançou a marca de 98,8 pontos, a maior desde dezembro de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nesta quinta-feira, 1º. Esta foi a terceira alta consecutiva do indicativo e faz a média do segundo trimestre superar a dos três primeiros meses do ano em 7,2 pontos. Segundo a FGV, o avanço foi impulsionado pela melhora das avaliações do momento atual e das projeções para os próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 4,3 pontos, para 98,1, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 4,4 pontos, para 100,9.

O ICE consolida a percepção de confiança dos quatro setores cobertos pela FGV: indústria, serviços, comércio e construção. Segundo Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas do Ibre/FGV, o bom desempenho foi puxado pelo setor industrial, que registra os maiores níveis médios desde 2011. O setor de serviços, que também soma três altas seguidas, chegou ao maior índice de confiança desde o início da pandemia do novo coronavírus, em fevereiro de 2020. Somados, os dois segmentos representam 80% da variação de confiança do mês. “Ressalve-se que a recuperação deste setor continua ocorrendo de forma heterogênea, com os segmentos de serviços prestados às famílias avançando mais lentamente e sob influência ainda preponderante das expectativas”, afirma. “A aceleração do programa de vacinação é essencial para a normalização do nível de atividade deste segmento ao longo do segundo semestre.”

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