‘Crescemos em três meses o que o mercado projetou para o ano inteiro’, afirma Haddad

Durante o programa ‘Bom Dia, Ministro’, chefe da Fazenda destacou crescimento do PIB e queda do desemprego, alertou sobre desafios fiscais e criticou pessimistas

  • Por Jovem Pan
  • 12/09/2024 13h42 - Atualizado em 12/09/2024 17h00
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Diogo Zacarias/MF Fernando Haddad concede entrevista coletiva Declarações foram nesta quinta-feira (12)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou, nesta quinta-feira (12), que o Brasil está atravessando um período econômico favorável, com índices de desemprego e inflação em níveis historicamente baixos. Ele observou que, apesar do otimismo, existe um certo pessimismo entre os investidores do mercado financeiro. No segundo trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,4%, superando as previsões, enquanto a taxa de desemprego caiu para 7,1%, a menor desde 2014. Falas foram durante comentou Haddad durante entrevista ao Bom Dia Ministro, programa do Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Nós crescemos em três meses o que o mercado projetou para o ano inteiro. Entendo que tem os especuladores que ganham com isso, nós não podemos desconsiderar a especulação. Tem gente que ganha com esse tipo de conversa”, disse.

Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma leve deflação de 0,02%, acumulando uma inflação de 4,24% nos últimos doze meses. Esses números refletem uma tendência de controle da inflação, embora o cenário ainda exija cautela. O ministro enfatizou que, apesar dos avanços, o mercado financeiro continua a prever um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Atualmente, a taxa básica de juros no Brasil está fixada em 10,5% ao ano, posicionando o país como um dos que possuem as maiores taxas de juros do mundo. O aumento previsto é atribuído, em parte, ao crescimento dos gastos públicos, que gera preocupações sobre a sustentabilidade fiscal. Haddad ressaltou a importância de monitorar esses gastos para garantir a estabilidade econômica.

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O ministro também abordou os desafios que o governo atual enfrenta, muitos dos quais são legados da administração anterior, especialmente no que diz respeito aos precatórios. Apesar das dificuldades, Haddad expressou confiança no potencial de crescimento sustentável do Brasil, destacando que ainda há um longo caminho a percorrer para consolidar esse progresso.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Tamyres Sbrile

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