Dino suspende repasse de emendas parlamentares a 13 ONGs por falta de transparência

Ministro determinou no documento, ainda, que a CGU faça auditorias nas organizações que não atendem aos critérios de transparência, com a definição de um prazo de 60 dias para a apresentação de um relatório

  • Por da Redação
  • 03/01/2025 20h31 - Atualizado em 03/01/2025 20h49
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Gustavo Moreno/SCO/STF Flávio Dino no STF Dino também ordenou que as ONGs deverão ser cadastradas nos sistemas de Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta sexta-feira (3) os repasses de emendas parlamentares a 13 organizações não-governamentais. A medida foi tomada após a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgar um relatório, em que apontava que metade das 26 entidades que recebem recursos de emendas parlamentares apresentam falhas de transparência. Do total, 9 atendem aos critérios de forma incompleta, e apenas 4, promovem a transparência das informações integralmente.

Dino determinou no documento, ainda, que a CGU faça auditorias nas 13 ONGs que não atendem aos critérios de transparência, com a definição de um prazo de 60 dias para a apresentação de um relatório sobre o assunto. Além disso, pediu a intimação das nove entidades que não atendem integralmente aos critérios estabelecidos deverá ser realizada, para que cumpram a determinação de transparência no prazo de 10 dias. Dino também ordenou que as ONGs deverão ser cadastradas nos sistemas de Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) e na lista de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidos (CEPIM).

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O ministro também determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) informe aos ministérios, no prazo de cinco dias, que novos repasses não devem ser realizados para as organizações mencionadas. As ações visam garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira transparente e responsável. “A ausência ou insuficiência de transparência ativa dificulta o controle, especialmente o controle social, essencial para a supervisão adequada e a garantia de accountability na aplicação dos recursos públicos”, afirmou o ministro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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