Dólar cai com troca em ministérios e saída de militares; Bolsa sobe
Reforma ministerial iniciou com a mudança de comando em seis pastas do governo federal
O mercado financeiro opera no campo positivo nesta terça-feira, 30, após a troca em seis ministérios do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e a saída dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Por volta das 13h30, o dólar registrava queda de 0,21%, a R$ 5,754 após bater máxima de 5,802 e mínima de R$ 5,736. O câmbio fechou a véspera com alta de 0,43%, a R$ 5,766. O cenário faz o Ibovespa, referência da B3, operar com alta de 1,03%, aos 116.613 pontos. O pregão desta segunda-feira, 29, fechou com alta de 0,56%, aos 115.418 pontos.
Investidores analisam os reflexos da dança das cadeiras no governo federal após uma série de demissões e pedidos de saída no início da semana. Ao todo, deixaram seus cargos Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, Fernando Azevedo, da Defesa, José Levi, da Advocacia-Geral da União, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, Walter Braga Netto, da Casa Civil, e André Mendonça, da Justiça e Segurança Pública. Destes, os três últimos foram remanejados, seguindo no governo federal. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), as mudanças devem trazer mais agilidade no calendário de imunização contra a Covid-19.
Após a demissão de Azevedo, o Ministério da Defesa anunciou o desembarque dos três comandantes das Forças Armadas na manhã desta terça-feira. Edson Pujol, do Exército, Ilques Barbosa, da Marinha, e Antônio Carlos Moretti Bermudez, da Aeronáutica, saíram do governo após uma série de desgastes com Bolsonaro. O Executivo ainda não anunciou os novos nomes para os cargos.
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