Dólar chega a cair, mas zera queda e fecha estável, a R$ 4,19

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2019 19h13
Jf Diorio/Estadão Conteúdo Câmbio avança nesta segunda-feira após registrar queda de 2% na semana passada O sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra, ressaltou que há nos últimos dias um aumento de otimismo com o Brasil

O dólar chegou a ensaiar queda mais forte nesta sexta-feira (22), mas o movimento perdeu fôlego e a moeda acabou fechando estável, em R$ 4,1929. No mês, o dólar acumula alta de 4,5% e, no ano, de 8,3%.

Operadores ressaltam que o tom de maior prudência nas mesas de câmbio no final da tarde é a típica “cautela antes do fim de semana”. Em meio a dúvidas do que pode ocorrer em locais como Chile, Bolívia, Colômbia e Hong Kong no sábado e domingo, além da possibilidade de tweets e/ou declarações de Donald Trump e de dirigentes da China, os agentes buscaram refúgio no dólar.

Assim, a moeda zerou a queda e ficou operando perto da estabilidade nos minutos antes do fechamento. Pela manhã, operadores detectaram vendas fortes por um fundo.

O sócio e gestor da Absolute Invest, Roberto Serra, ressaltou que há nos últimos dias um aumento de otimismo com o Brasil, com bancos recomendando investimentos na bolsa. No entanto, o câmbio no final de ano é sazonalmente marcado por saídas maciças de dólares do País, com empresas remetendo recursos para o exterior, por exemplo, para pagar dividendos.

Para Serra, neste ambiente, não há por que o Banco Central intervir no mercado de câmbio para segurar o dólar. Por isso, ele acredita que a instituição não deve fazer nada além do que já faz diariamente — os leilões de dólares à vista –, que tem mantido os indicadores técnicos do mercado de câmbio sob controle. Para o gestor, o real tem acompanhado o movimento de piora das moedas emergentes, embora em ritmo um pouco mais forte por causa da frustração com o leilão da cessão onerosa.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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