Dólar sobe com piora da pandemia e risco fiscal; Bolsa recua
Brasil encerrou março com mais de 66 mil vítimas fatais da Covid-19, o pior mês desde o início da pandemia
O mercado financeiro opera no campo negativo nesta quinta-feira, 1, véspera de feriado, pressionado pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus e investidores ainda analisando os riscos fiscais após a aprovação do Orçamento de 2021 pelo Congresso na semana passada. Por volta das 12h40, o dólar avançava 0,93%, a R$ 5,681 após voltar para a casa dos R$ 5,708 na máxima e atingir mínima de R$ 5,609. A moeda norte-americana encerrou na véspera com forte queda de e 2,31%, a R$ 5,629, mas fechou o mês de março com alta de 0,4%, enquanto o acumulado no primeiro trimestre chega a 8,5%. Ignorando o bom humor nas Bolsas internacionais, o Ibovespa, referência da B3, operava com queda de 0,91% aos 115.574 pontos. O pregão desta quarta-feira, 31, fechou com queda de 0,18%, aos 116.633 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira encerrou março com alta de 6%, mas na soma desde o início do ano registra queda de 2%.
O Brasil encerrou março com mais de 66 mil vítimas fatais por causa da Covid-19, o maior registro desde o início da pandemia. Nesta quarta-feira, foram notificadas 3.869 mortes, novo recorde para o país e a segunda marca inédita consecutiva. Os novos mortos elevaram o número de vítimas fatais da doença para 321.515. No mesmo período, foram registrados 90.638 novos casos, o que faz com que o total de infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) seja de 12.748.747.
Investidores também analisam a queda de 0,7% na produção industrial em fevereiro, resultado que interrompe a sequência de nove meses seguidos de números positivos. No ano, a indústria acumula alta de 1,3% e, em 12 meses, queda de 4,2%. A perda de fôlego no setor já era sentida desde janeiro, quando registrou alta de 0,4%, o pior desempenho desde abril de 2020 no auge da pandemia do novo coronavírus.
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