Dólar vai a R$ 5,51 com apreensão global pelo aumento de infecções de Covid-19
Moeda norte-americana volta a disparar após fechar em alta na semana passada; Ibovespa segue cautela internacional e opera abaixo dos 123 mil pontos
A apreensão nos mercados internacionais nesta segunda-feira, 11, com o aumento dos casos do novo coronavírus em todo o mundo fez o dólar disparar para acima dos R$ 5,50. Às 13h25, a moeda norte-americana avançava 1,84%, a R$ 5,516, a máxima do dia e o maior patamar desde o início de novembro de 2020. O dólar fechou a semana passada com alta acumulada de 4,39%, a R$ 5,416. O cenário de cautela e a realização dos lucros alcançados nas bolsas de todo o mundo na semana passada tolhem o desempenho do Ibovespa. O principal índice da Bolsa de Valores brasileira retraia 0,94%, aos 123.942 pontos. A B3 renovou a máxima histórica na sexta-feira passada, 9, ao fechar acima dos 124 mil pontos, impulsionada pelo otimismo dos mercados globais com a definição das eleições nos Estados Unidos.
O mundo bateu a marca de 90 milhões de casos de Covid-19 neste domingo, 10, segundo a Universidade Johns Hopkins. O levantamento também aponta que mais de 1,9 milhão de pessoas morreram por conta da doença. Os EUA lideram o número de casos, com mais de 22,3 milhões de infectados. Em seguida, vêm a Índia, com 10.450.284, e o Brasil, com 8.105.790 contaminados. Rússia, com 3.366715, e Reino Unido, 3.081.305, completam o topo da lista. Em relação à mortes, os EUA também são o país mais atingido, com 374.002 óbitos, sendo seguidos por Brasil, 202.631, Índia, com 150.999, México, com 133.204, e Reino Unido, com 87.567. A despeito do início da vacinação, o avanço da doença fez com que diversos países endurecerem as restrições de atividades. No cenário doméstico, investidores ainda analisam os avanços para a aprovação de imunizantes contra o novo coronavírus. Na última sexta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu pedidos do Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para aplicação emergencial de imunizantes desenvolvidos em parceria com laboratórios internacionais. A previsão é que os pareceres sejam emitidos antes do fim de janeiro.
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