Em nova semana de alta, mercado projeta inflação em 2,99% em 2020

Nesta semana, a projeção para a economia brasileira passou de queda de 5% para recuo de 4,81% neste ano

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2020 09h49
Reprodução FOTO: Reprodução Para o próximo ano, a projeção da inflação é de 3,10% frente ao 3,02% da projeção anterior

Em mais uma semana otimista, o mercado financeiro reduziu a projeção de queda para o Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro em 2020. A nova estimativa, publicada no Relatório de Mercado Focus desta segunda-feira, 26, é de recuo de 4,81% para a economia neste ano, frente a 5% da semana passada. Há quatro semanas, a projeção de queda era de 5,04%. No entanto, nesta semana, os economistas consultados pelo Banco Central também reduziram a estimativa de alta do PIB 2021, que passou de 3,47% para 3,42%. O documento apresenta ainda as projeções para 2022 e 2023, que mantém a mesma previsão de quatro semanas atrás, com estimativa de alta de 2,50%.

O Relatório Focus desta segunda-feira, 26, também apresenta as estimativas para a inflação. O levantamento traz a projeção atualizada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de alta 2,65% da última semana para 2,99%. Há quatro semanas a estimativa do mercado financeiro era de 2,05% para o índice. Para o próximo ano, a projeção da inflação é de 3,10% frente ao 3,02% da projeção anterior. No caso de 2022 e 2023, os economistas não alteraram as estimativas, mantendo projeção alta de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Com os consecutivos aumentos nas duas últimas semanas, agora, a estimativa para a inflação em 2020 está dentro do intervalo que deve ser seguido pelo Banco Central. Atualmente, o índice ainda está abaixo da meta de 4% neste ano definida pelo Conselho Monetário Nacional. No entanto, a projeção para inflação está entre o intervalo percentual de 1,5 ponto para mais ou para menos. Ou seja, a taxa deve se manter entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, 2022 e 2023, o intervalo também segue o mesmo intervalos, e as metas são 3,75%, 3,50% e 3,25% por ano, respectivamente.

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