Em vitória de Bolsonaro, TCU aprova privatização da Eletrobras por 7 votos a 1

Governo federal precisava do aval para iniciar a venda da empresa; tribunal alisou o modelo de venda proposto pela União, incluindo o preço inicial das ações

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2022 18h14 - Atualizado em 18/05/2022 20h21
Wilton Junior/Estadão Conteúdo Eletrobras Processo de desestatização da Eletrobras foi concluído em 2022

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira, 18, a segunda fase do processo de privatização de Eletrobras. Dos 8 ministros que votaram, 7 foram a favor. Aprovaram a privatização os ministros Aroldo Cedraz, Jorge Oliveira, Walton Alencar Rodrigues, Benjamin Zymler, Bruno Dantas, Antonio Anastasia e Augusto Nardes; a presidente da corte, Ana Arraes, não votou, e apenas Vital do Rêgo foi contra a capitalização. Nesta fase, a Corte analisou o modelo de venda proposto pela União, incluindo o preço inicial das ações. A companhia será listada na Bolsa de Valores, e o governo brasileiro deixará de ser o controlador da companhia. O processo é considerado a principal privatização da gestão de Jair Bolsonaro e teve o julgamento dividido em duas partes, tamanha a complexidade do assunto. O TCU concluiu a primeira fase do procedimento em fevereiro de 2022. Na ocasião, a Corte definiu o “bônus de outorga”: R$ 25,3 bilhões serão pagos pela Eletrobras ao Tesouro Nacional pelas 22 usinas hidrelétricas que terão os seus contratos alterados.

 

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