‘Estamos renovando e ampliando acordos de vacinas contra a Covid-19’, afirma Guedes

Ministro também disse que imunização de 5% da população é ‘muito pouco’ e que o país precisa ‘melhorar muito’

  • Por Jovem Pan
  • 19/03/2021 14h23 - Atualizado em 19/03/2021 16h49
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Ministro revisou o aumento do corte no Imposto de Renda para empresas pela segunda vez nesta semana Ministro revisou o aumento do corte no Imposto de Renda para empresas pela segunda vez nesta semana

Ministro da Economia, Paulo Guedes disse nesta sexta-feira, 19, que o governo está renovando e ampliando os acordos para a compra de vacinas contra o novo coronavírus, e afirmou que o Brasil precisa “melhorar muito” para aumentar o ritmo de vacinação. Segundo Guedes, em pouco mais de dois meses, 5% da população foi imunizada. “É muito pouco, temos que melhorar muito e trabalhar muito.” O ministro afirmou que o Brasil deve receber 500 milhões de doses até o fim de 2021, mas que o prazo é muito elástico diante da necessidade do país. “Estamos acelerando todo os contratos para adiantar as entregas”, disse, apontando o acordo feito com a Pfizer para a importação de 100 milhões de doses até setembro.

O chefe da equipe econômica também disse que já entrou em contato com uma empresa da Espanha para tratar da privatização dos Correios, e que a agenda de desestatização será retomada após a pausa para o combate à pandemia. Em entrevista aos jornais espanhóis El Mundo e Expansión, Guedes afirmou que o câmbio elevado gera oportunidades de investir no país, e que o Brasil é a “maior fronteira de investimento no mundo”, principalmente após aprovação de marcos regulatórios nas áreas de gás natural, petróleo e cabotagem. O ministro justificou a alta do dólar como reflexos da pandemia e problemas políticos causados por adversários que prejudicam a imagem do Brasil no exterior.

O ministro ainda comentou o aumento da inflação, que caracterizou como setorial e temporária, e afirmou que a aprovação da independência do Banco Central pelo Congresso é fundamental no controle da variação de preços. “Manteremos a nossa meta de inflação para impedir que esse aumento setorial seja para toda a economia. É algo complicado dentro de uma pandemia, será uma batalha difícil, mas estamos comprometidos com a melhoria das instituições.”

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