Galípolo diz que desinflação é mais lenta do que se imaginava, mas não vê enfraquecimento das economias

Diretor de Política Monetária do BC diz que o juro longo mais alto, se dá pelo fato de que os países estão rolando dívidas mais volumosas com custo maior

  • Por Jovem Pan
  • 16/07/2024 22h22 - Atualizado em 16/07/2024 22h24
TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Gabriel Galipolo Gabriel Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC)

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta terça-feira (16) que houve aumento do endividamento dos países avançados e que a alta global dos juros aumenta o custo de financiamento dessas nações. O juro longo mais alto, segundo ele, se dá pelo fato de que os países estão rolando dívidas mais volumosas com custo maior. Apesar do juro elevado, ele disse que não vê enfraquecimento das economias globais. O diretor afirmou ainda que a desinflação surpreendeu positivamente ao longo de 2023, mas ponderou que agora está mais lenta do que se imaginava. Galípolo está em Anápolis (GO) participando de um fórum organizado pelo Sicredi. Ele analisou os efeitos gerados pela pandemia da Covid-19 no cenário macroeconômico global e comentou que por anos foram registradas taxas de juros globais muito baixas, inclusive negativas. Esse cenário, somado á transferência de renda às famílias mais pobres ao longo da covid-19, impulsionam a demanda nos países, inclusive no Brasil. O Banco Central, segundo ele, respondeu rapidamente aos reflexos inflacionários.

*Com informações do Estadão Conteúdo

 

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