Guedes admite prorrogar estado de calamidade para manter Auxílio Brasil em R$ 600

Proposta de orçamento enviado ao Congresso pelo governo federal prevê uma diminuição do atual valor e um pagamento aos beneficiários para o próximo ano de R$ 405

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2022 16h45 - Atualizado em 01/09/2022 17h02
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CLÁUDIO MARQUES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Paulo Guedes gesticulando Ministro Paulo Guedes afirma que o governo federal pretende continuar a pagar R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil

Após o governo Jair Bolsonaro enviar ao Congresso Nacional uma proposta de Orçamento para 2023 onde prevê uma diminuição no valor pago pelo Auxílio Brasil para R$ 405,21, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu nesta quinta-feira, 1º, que uma maneira de continuar a repassar R$ 600 aos beneficiários seria prorrogar o estado de calamidade pública caso a guerra da Ucrânia perdure. “É evidente que nós vamos pagar [os R$ 600]. Tem uma solução temporária. Se a guerra da Ucrânia continua, prorroga o estado de calamidade e aí continua [com o atual valor]”, afirmou. A declaração ocorreu durante participação na 10ª edição da Feira do Empreendedor, realizada no Rio de Janeiro. Guedes ressaltou que a intenção do governo é unir a manutenção do atual valor junto às obrigações fiscais. “É possível pagar R$ 600? A resposta vocês já têm. O que nós fizemos nesses dois, três anos? R$600. Primeiro, R$ 600. Aí depois a doença [pandemia de Covid-19] estava recuando, R$ 400. Aí, a inflação subiu, houve um imperativo político, todo mundo reclamando da situação de dificuldade, que os mais frágeis estavam desprotegidos. O que nós fizemos, dentro da responsabilidade fiscal, ou seja, gerando superávit esse ano, foi pagar R$ 600”, declarou.

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