Haddad comenta projeções do FMI e diz que melhor remédio para o Brasil é o fortalecimento do arcabouço fiscal
Ministro destacou a necessidade de esclarecer o funcionamento desse sistema e de garantir que as despesas permaneçam inferiores às receitas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez comentários sobre as recentes projeções fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI), que apontam para um cenário econômico mais desafiador para o Brasil. Ele manifestou otimismo de que essas previsões não se concretizem e enfatizou a relevância de um arcabouço fiscal robusto como a principal estratégia a ser adotada neste momento crítico. Haddad também destacou a necessidade de esclarecer o funcionamento desse sistema e de garantir que as despesas permaneçam inferiores às receitas. Em relação ao Auxílio Gás, o ministro informou que o governo está revisando o programa para torná-lo mais alinhado com as necessidades atuais. Ele também abordou a questão dos gastos extraordinários, especialmente aqueles decorrentes das enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, defendendo que esses investimentos são justificados e essenciais. Haddad sublinhou que, mesmo com esses gastos, a meta fiscal estabelecida para este ano foi alcançada, o que foi reconhecido pelo mercado.
Atualmente, o ministro se encontra em Washington, participando da reunião de outono do FMI e do Banco Mundial, que ocorre em paralelo à agenda do G20. Essa reunião é uma oportunidade para discutir questões econômicas globais e a situação fiscal dos países, incluindo o Brasil. O ministro busca fortalecer a posição do país em meio a um cenário internacional desafiador. A participação do Brasil nesses encontros é crucial para a troca de experiências e para a busca de soluções que possam beneficiar a economia nacional. Haddad acredita que, com um planejamento fiscal adequado e a implementação de políticas coerentes, o Brasil pode enfrentar as adversidades e manter um crescimento sustentável.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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