Inflação de serviços do setor de turismo chega a 41,39% em um ano

Passagens aéreas foram as principais responsáveis ao ficarem 122,4% mais caras entre junho de 2021 e junho de 2022

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2022 17h46 - Atualizado em 15/07/2022 17h47
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Mulher acompanha crianças e segura mala de viagem Querosene de avião, derivada do petróleo, foi um dos itens que encareceram as viagens aéreas

Os serviços ligados ao setor de turismo ficaram 41,39% mais caros em junho de 2022 do que estavam em junho de 2021, apontou levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A principal responsável pela inflação foi a passagem aérea, que teve alta de 122,4% em 12 meses. De acordo com a FecomercioSP, o aumento se deve em parte à alta temporada, de férias escolares; por outro, questões como os custos do querosene e do dólar, a limitação de assentos em voos e a dificuldade das empresas para recomposição de mão de obra também fizeram com que os preços das viagens pelo ar subissem.

Na variação entre maio e junho, a alta foi de 3,51%, e as passagens aéreas também foram a principal força ao subirem 11,32%. Em seguida, aparecem os preços dos serviços de cinema, teatro e concertos, com variação mensal de 1,51%. O custo do pacote turístico cresceu 1,5% e o item hospedagem ficou 0,47% mais caro. Dois itens ficaram mais baratos: aluguel de veículos recuou 2,44% e ônibus interestadual, 0,08%. Para a FecomercioSP, a alta das passagens é um sinal ruim para o setor, já que elas impulsionam outras partes da cadeia do turismo, como hospedagens, alimentação, locação de veículos, entre outros serviços. Com a alta nos preços dos bilhetes, os consumidores tendem a repensar as viagens que planejaram.

*Com informações da Agência Brasil

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