IPCA-15 sobe 0,14% em maio ante alta de 0,21% em abril, revela IBGE

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/05/2018 10h13
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Pixabay Moedas O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,14% em maio, após ter avançado 0,21% em abril, informou na manhã desta quarta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor variação do IPCA-15 para meses de maio desde 2000, quando o índice registrou alta de 0,09%.

O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. Pela pesquisa, as previsões iam de alta de 0,20% a 0,47%, com mediana de 0,27%.

Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 1,23% no ano. Segundo o IBGE, é a menor variação no acumulado de janeiro a maio desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Nos 12 meses encerrados em maio, o indicador ficou em 2,70%, igualmente abaixo do piso das projeções, que iam de 2,76% a 3,04%, com mediana e média de 2,83%. Em maio do ano passado, o IPCA-15 tinha sido de 0,24%.

O preço da gasolina avançou 0,81% no IPCA-15 de maio, mas o movimento foi compensado pela deflação de 5,17% do etanol.

Com a deflação do etanol, o grupo Transportes registrou deflação de 0,35% no IPCA-15 de maio, maior impacto negativo no índice, com 0,06 ponto porcentual. A deflação de 14,94% nas passagens aéreas também contribuiu para o desempenho do grupo Transportes

O grupo Alimentação e Bebidas registrou deflação de 0,05%. Segundo o IBGE, a queda do grupo foi influenciada, principalmente, pelo subgrupo “alimentação fora”, que teve deflação de 0,28%. Na região metropolitana de São Paulo, a deflação da alimentação fora de casa foi de 0,86% no IPCA-15 de maio.

Por sua vez, o grupamento dos “alimentos no domicílio” registrou alta de 0,09% após a queda de 0,05% de abril. Os itens que tiveram destaque de alta foram cebola (35,68%), hortaliças (6,10%), feijão-carioca (3,75%) e leite longa vida (4,44%). No outro sentido, ficaram mais baratos os seguintes itens: açúcar cristal (-3,90%), pescados (-3,51%), frango inteiro (-1,60%), arroz (-1,35%) e frutas (-0,97%).

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