Lula diz que próximo presidente do Banco Central deve ter coragem para alterar juros e não confirma Galípolo no cargo

Presidente criticou a taxa de juros em 10,5% ao ano e planeja discutir a indicação com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para evitar possíveis conflitos políticos

  • Por da Redação
  • 16/08/2024 16h51
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Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília (DF), 14/08/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Lula vai conversarcom Pacheco para decidir próximo presidente do BC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou sua intenção de substituir o atual presidente do Banco Central, embora ainda não tenha definido quem ficará no lugar. Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária da instituição, é o principal nome para a vaga. Antes de tomar uma decisão, o presidente planeja discutir a indicação com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para evitar possíveis conflitos políticos. O presidente enfatizou que o novo líder do Banco Central deve ter a determinação necessária para ajustar a taxa de juros conforme a situação econômica exigir. O mandatário, que frequentemente, critica o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, diz não ter um problema pessoal com ele, porém, expressou sua insatisfação com a taxa de juros, que atualmente está em 10,5% ao ano. Ele argumentou que não há justificativa para esse patamar e que a taxa Selic deve ser reduzida. O mandato de Roberto Campos Neto termina em dezembro deste ano.

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Além disso, Lula reiterou seu compromisso de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil e isentar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da tributação. No entanto, ele admitiu que a aprovação dessas propostas enfrenta desafios, especialmente pela fragilidade de sua base de apoio no Congresso Nacional. O presidente também abordou a questão da tributação sobre os acionistas da Petrobras, destacando que, enquanto esses acionistas receberam R$ 45 bilhões em dividendos, não houve pagamento de imposto de renda sobre esses valores. Essa situação levanta questões sobre a equidade fiscal e a necessidade de uma reforma tributária mais abrangente.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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