Lula diz que, se eleito, não vai gastar mais do que ganha, mas esconde nome de possível indicado à Economia
Em entrevista ao Financial Times, ex-presidente petista garantiu que, caso vença a Eleição de 2022, o aspecto social será prioridade
O ex-presidente Lula, pré-candidato do PT ao cargo máximo do Brasil nas Eleições de 2022, afirmou que, caso eleito, pretende governar guiado por “três palavrinhas mágicas”: credibilidade, previsibilidade e estabilidade. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, um dos mais renomados e tradicionais da área de economia no mundo, Lula ainda prometeu ter gastos maiores na área social, que seriam um investimento. “Quando o povo pobre deixa de ser muito pobre e passa a consumir saúde, educação e bens, toda a economia cresce”, afirmou. Outra prioridade seria a política ambiental e a preservação da Amazônia.
Segundo o Financial Times, a principal questão sobre Lula para o mercado financeiro é se o eventual novo mandato terá um viés mais pragmático, como o que ele teve entre 2003 e 2006, ou mais intervencionista, como o de 2007 a 2010. Em determinado momento, Lula disse estar ‘moderado’ e, em outro, relatou ter aprendido com a mãe que não podia gastar mais do que ganhava. Sobre o Ministério da Economia, não indicou um possível nome, mas afirmou que provavelmente será ocupado por um político hábil assessorado por economistas. O petista ainda disse que as investigações movidas pelo Ministério Público Federal e julgadas por Sergio Moro no âmbito da Operação Lava-Jato foram ‘ações políticas’ para impedi-lo de ser eleito em 2018.
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