Mercado segue otimista e projeta recuo de 5,04% para o PIB 2020

Há quatro semanas, a previsão para era de queda de 5,28% da economia brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2020 08h57 - Atualizado em 28/09/2020 09h12
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Reprodução FOTO: Reprodução Firjan estima que o PIB do Rio de Janeiro pode crescer 2,5% em 2022

Os economistas do mercado financeiro mantiveram por mais uma semana a onda de projeções otimistas para o Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro em 2020, que representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país. Em novo Relatório de Mercado Focus do Banco Central (BC), a estimativa para a economia brasileira passou de recuo de 5,05% para queda de 5,04%. Há quatro semanas, a previsão para o índice era de declínio de 5,28%. O documento divulgado nesta segunda-feira, 28, traz ainda a projeção para a taxa em 2021. Novamente, os economistas mantiveram a estimativa em alta de 3,50% para o índice, previsão que se mantém há semanas. Para 2022 e 2023, a expectativa é que a economia brasileira tenha alta de 2,50%, mesma projeção de quatro semanas atrás.

Além de apresentar as projeções para o PIB, o relatório apresenta ainda as estimativas para a inflação. O documento desta segunda traz a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de alta 2,05% frente a 1,99% da última semana. Para o próximo ano, a projeção da inflação permanece em 3,01%, o que se mantém há uma semana. No caso de 2022 e 2023, os economistas também não alteraram as estimativas, mantendo projeção alta de 3,50% e 3,25%, respectivamente. A estimativa para a inflação em 2020 segue abaixo do piso da meta que deve ser seguida pelo Banco Central. Definida pelo Conselho Monetário Nacional, a meta para o índice neste ano é de 4%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, a taxa da inflação deveria se manter entre 2,5% e 5,5%. Para 2021, 2022 e 2023, o intervalo também segue o mesmo, e as metas são 3,75%, 3,50% e 3,25% por ano, respectivamente.

As projeções para o IPCA com base nos últimos cinco dias úteis também apresentaram mudanças desde a última semana. Para 2020, os economistas estimam taxa de 2,27% para o índice, o que demonstra elevação em comparação com a projeção da semana passada, que era de 2,01%. Há quatro semanas, a expectativa era de alta de 1,77%. Para 2021, a estima para o IPCA com base nos últimos cinco dias úteis se manteve em 3,0%. Já para 2022, o mercado projeta alta de 3,49%. Na semana passada o índice estava em 3,40%. Para 2023, a estimativa é de alta de 3,25%, mesma projeção estabelecida há quatro semanas.

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