Moody’s eleva nota de crédito, e Brasil fica a um passo de grau de investimento

Essa melhoria na classificação é atribuída ao crescimento econômico robusto e às reformas implementadas

  • Por da Redação
  • 01/10/2024 21h58
  • BlueSky
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanhado do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assina sanção do projeto de Lei N° 2/2024, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), DF - LULA/HADDAD/ SANÇÃO/ PL 2/2024 - POLÍTICA - O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanhado do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assina sanção do projeto de Lei N° 2/2024, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta terça-feira, 28 de maio de 2024. 28/03/2024

A Moody’s Ratings, uma renomada agência de classificação de risco, anunciou a elevação da nota de crédito do Brasil de “Ba2” para “Ba1”, mantendo a perspectiva do país em “positiva”. Essa mudança coloca o Brasil em um patamar mais próximo do grau de investimento, que é considerado um sinal de menor risco de calote para os investidores. Essa melhoria na classificação é atribuída ao crescimento econômico robusto e às reformas implementadas, que têm contribuído para aumentar a resiliência do perfil de crédito nacional. A Moody’s ressaltou que, apesar de um cenário fiscal com credibilidade moderada, a combinação de um crescimento forte e uma política fiscal consistente pode levar à estabilização da dívida no médio prazo.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O Tesouro Nacional comemorou a nova classificação, afirmando que ela reflete os avanços nas contas públicas e um ambiente propício para o crescimento econômico. O Ministério da Fazenda também reiterou seu compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais, destacando a importância de manter essa trajetória positiva. Além disso, a Moody’s observou que o desempenho econômico do Brasil no período pós-pandemia foi surpreendentemente positivo, com uma projeção de crescimento de 2,5% para este ano.

Reformas significativas, como a independência do Banco Central e a reforma tributária, foram citadas como fatores que contribuíram para essa evolução. Entretanto, a agência de classificação de risco alertou que a rigidez das despesas obrigatórias pode representar um desafio para a eficácia das políticas fiscais. A expectativa é que os resultados fiscais primários apresentem uma melhora gradual nos próximos dois a três anos, o que poderá consolidar ainda mais a posição do Brasil no cenário econômico global.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.