Inadimplência aumenta em setembro e atinge recorde no comércio brasileiro

Mais de 64 milhões de pessoas não conseguem fechar as contas no final do mês

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2022 12h53 - Atualizado em 20/10/2022 13h01
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USP Imagens A parcela de famílias endividadas, no Brasil, aumentou durante a pandemia do coronavírus A média geral da dívida dos brasileiros é de R$ 3.688,96

Aproximadamente 64,25 milhões de brasileiros estão com as contas atrasadas, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O número corresponde a 4 em cada 10 pessoas no Brasil e é o mais alto já registrado pela entidade desde o início da análise de dados, que já dura oito anos. A quantidade de devedores aumentou mais de 11% em setembro deste ano, quando comparado ao mesmo mês de 2021. Além disso, houve uma alta de 2,05% em relação a agosto. Pessoas entre 30 e 39 anos estão entre a faixa etária que concentra o maior percentual de inadimplentes, com 23,99%. Já em relação a gênero, há equilíbrio: entre os devedores 50,90% são mulheres e 49,10% homens. A maioria dos inadimplentes possuem dívidas até R$ 1.000, sendo 34,14%, na faixa até R$ 500, e R$ 48,87% até R$ 1.000. A média geral da dívida dos brasileiros é de R$ 3.688,96, com débitos sendo ligados a uma média de 1,97 empresas credoras. Ou seja, os pagamentos pendentes se concentram geralmente em duas instituições, com destaque para o setor bancário que apresentou crescimento de 37,94% do montante a ser recebido. Empresas de água e luz aparecem em segundo lugar, com um aumento de 11,86% nas contas devidas. Já as áreas de comunicação e comércio tiveram queda na quantidade de dívidas atrasadas.

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