Pagamento do auxílio emergencial começará no dia 6 de abril, anuncia governo
Serão quatro parcelas com valor médio de R$ 250, mas benefício pode variar de R$ 150 a R$ 375, a depender da configuração familiar
O governo Bolsonaro anunciou, nesta quarta-feira, 31, que o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial começará na terça-feira, 6. Serão quatro parcelas com valor médio de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375, a depender da configuração familiar – mulheres chefes de família receberão R$ 375, e família unipessoais, ou seja, que vivem só, terão direito a R$ 150 mensais. A partir da quinta-feira, 1º, o beneficiário poderá consultar se foi aprovado no site da Dataprev.
“Como o presidente Bolsonaro falou, esse é um alento ao povo brasileiro. O auxílio, viabilizado através da PEC Emergencial, terá quatro parcelas e será direcionado ao brasileiro vulnerável, para aquelas pessoas que estão passando muita dificuldade. A preocupação do presidente Bolsonaro é válida. Precisamos estar perto da população que mais precisa, que sofre, que tem dificuldades para levar o sustento para as suas famílias”, disse o ministro da Cidadania, João Roma. Em 2020, foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e outras quatro de R$ 300.
Na coletiva, o presidente Jair Bolsonaro também falou sobre a nova rodada do benefício. “É mais um endividamento da União. Isso não é dinheiro que estava no cofre. Isso pesa para todos nós”, afirmou. O presidente da República também voltou a criticar as medidas de isolamento social e disse que “não é ficando em casa que vamos solucionar esse problema”. “Essa política ainda está sendo adotada, mas o espírito dela era buscar achatar a curva de contaminação enquanto os hospitais se preparavam com leitos de UTI, respiradores, para que as pessoas não viessem a perder suas vidas por falta de atendimento. O governo federal dispensou bilhões de reais para a Saúde. O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com estes auxílios, que custa para toda a população e pode desequilibrar a nossa economia. O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe, na ponta da linha, aos governadores e aos prefeitos. Só assim poderemos voltar à normalidade”, afirmou.
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