Previsão de déficit do Governo Central cai para R$ 156,736 bi, mostra Prisma

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/12/2017 10h05
Marcos Santos/ USP Imagens c Para 2018, a projeção para a arrecadação segue em R$ 1,450 trilhão

Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário neste ano menor que a meta fiscal negativa de R$ 159 bilhões. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de dezembro, divulgado nesta quinta-feira, 14, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 157,413 bilhões para déficit de R$ 156,736 bilhões.

Também para 2018, os analistas projetaram déficit de R$ 155 bilhões, mantendo uma certa folga para a meta, que também é de R$ 159 bilhões no negativo. No boletim de outubro, as previsões indicavam o saldo negativo de R$ 156,406 bilhões para o próximo ano.

O Prisma deste mês revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2017, com a estimativa retornando de R$ 1,337 trilhão para R$ 1,341 bilhão. Para 2018, a projeção para a arrecadação segue em R$ 1,450 trilhão.

A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,141 trilhão para R$ 1,143 trilhão, enquanto para o próximo ano subiu de R$ 1,213 trilhão para R$ 1,214 trilhão.

Já pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano subiu de R$ 1,295 trilhão para R$ 1,299 trilhão Para 2018, a estimativa se manteve em R$ 1,365 trilhão.

A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2017 passou de 75,11% do PIB para 75,20% do PIB. Para 2018, a estimativa que estava em 77,00% do PIB em outubro caiu para 77,21% do PIB no relatório desta quinta.

Curto Prazo

O Prisma também atualizou as projeções fiscais para este e os próximos dois meses. Para dezembro, a previsão de saldo negativo piorou de R$ 29,425 bilhão para R$ 31,809 bilhão.

Para janeiro do próximo ano, a projeção de superávit primário passou de R$ 17,053 bilhões para R$ 15,927 bilhões. Para fevereiro, a estimativa é de déficit primário, que passou de R$ 23,781 bilhões para R$ 21,412 bilhões.

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