‘Sala-forte’ da CPMI do 8 de Janeiro terá segurança reforçada para guardar documentos

Espaço deve armazenar documentos de quebras de sigilos telemáticos, telefônicos, bancários ou fiscais

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2023 14h22 - Atualizado em 27/06/2023 14h24
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Geraldo Magela/Agência Senado relator da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA); presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA); 2° vice-presidente da CPMI do 8 de Janeiro, senador Magno Malta (PL-ES), em prounciamento. Deputado Arthur Maia preside a CPMI sobre atos do 8 de Janeiro

A exemplo da ‘sala-cofre’ montada para guardar documentos sigilosos da CPI da pandemia de Covid-19, membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de Janeiro afirmaram que organizam espaço similar para armazenar dados recebidos pela comissão, como aqueles oriundos do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News. “Entre os documentos secretos há os relacionados a quebras de sigilos telemáticos, telefônicos, bancários ou fiscais e documentos referentes a processos judiciais e inquéritos policiais, por exemplo. No caso da utilização dessa sala, qualquer parlamentar que quiser ter acesso aos documentos naturalmente vai ter que se dirigir até essa sala, sem portar celular nem máquina fotográfica, e vai poder acessar os documentos”, explicou o presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA).

Ainda de acordo com o presidente da comissão, os documentos do STF serão armazenados no local. “Documentos que vierem do Supremo ficarão na ‘sala-forte’; documentos que não vierem do Supremo ficarão nesse sistema próprio para documentos sigilosos, já que são documentos oriundos de processos”, destacou, ressaltando que debate a permissão de entrada dos assessores. “Eu estava conversando há pouco aqui com a assessoria, e o Senador (Sergio) Moro também estava participando da conversa. A minha ideia é que seja autorizado o acesso de um assessor por parlamentar – apenas um, não mais do que um – para poder acessar esses documentos. E, naturalmente, a responsabilidade do assessor será idêntica à responsabilidade do próprio parlamentar. Eu acho que um assessor é suficiente para o acesso a esses documentos”, avaliou.

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