Setor de serviços tem queda em maio devido à greve dos caminhoneiros

  • Por Agência Brasil e Estadão Conteúdo
  • 13/07/2018 10h02 - Atualizado em 13/07/2018 10h16
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Agência Brasil A atividade com maior decréscimo foi transportes, serviços auxiliares de transporte e correios, com um recuo de 9,5% no período

O volume de serviços no país caiu 3,8% na passagem de abril para maio. Essa foi a queda mais intensa desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 2011. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assim como aconteceu com a indústria e o comércio, os serviços foram fortemente afetados pela greve dos caminhoneiros, na segunda quinzena de maio.

Em relação a maio de 2017, o volume de serviços também recuou 3,8%, a maior queda desde abril de 2017 (5,7%). Os serviços acumulam quedas de 1,3% no ano e de 1,6% em 12 meses. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (13) pelo IBGE.

As cinco atividades tiveram queda de abril para maio. A atividade com maior decréscimo foi transportes, serviços auxiliares de transporte e correios, com um recuo de 9,5% no período. Entre os serviços de transporte terrestre, segmento afetado diretamente pela greve, a queda chegou a 15% de abril para maio.

As demais atividades tiveram as seguintes quedas: outros serviços (2,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,3%), serviços de comunicação e informação (0,4%) e serviços prestados às famílias (0,3%).

O agregado de atividades turísticas, que analisado de forma separada pelo IBGE, também teve queda no volume de serviços: 2,4%.

Índice

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 3,7% em maio ante abril. Na comparação com maio do ano passado, houve queda na receita nominal de 2,1%.

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