Suplicy nega que PL da Economia Solidária tenha relação com ideologia de gênero

Segundo o vereador de São Paulo, a proposta busca incentivar as cooperativas e novas formas de geração de renda

  • Por Jovem Pan
  • 09/07/2021 08h45 - Atualizado em 09/07/2021 17h00
Reprodução Instagram / @eduardosuplicy Eduardo Suplicy em pronunciamento Eduardo Suplicy destacou ainda que seus 40 anos de vida pública sempre foram pautados no diálogo

O vereador Eduardo Suplicy negou que a proposta do marco regulatório de Economia Solidária, por meio da Lei Paul Singer, tenha qualquer ligação com a adoção de ideologia de gênero nas escolas. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 9, o membro da Câmara de São Paulo explicou sobre o projeto e afirmou que houve um “mal entendido”. “Marco da Economia Solidária tem por objetivo promover mais e mais experiências de formas de economias solidárias, cooperativas e, sobretudo, com o respeito para toda e qualquer pessoa. Não importa a sua origem, raça, sexo, comportamento sexual ou o que seja”, afirmou, ressaltando que “todas as pessoas devem se igualmente respeitadas”. As declarações de Suplicy acontecem após a proposta ser alvo de fake news nas redes sociais, levando a pedidos de veto por parte do prefeito Ricardo Nunes.

“Houve uma tentativa incorreta de me atribuir o que se chamou um cavalo de Tróia, um jabuti, que de maneira alguma é verdade. Este pedido de veto veio sustentado por uma afirmação falsa que o projeto permitia a ideologia de gênero no ensino. O projeto institui novas formas de geração de renda onde todas as pessoas passam a ter efetiva participação.. […] Em momento algum a lei prevê que o prefeito ou qualquer outra pessoa possa tomar uma iniciativa nas escolas municipais“, afirmou, ressaltando que o projeto “nada tem a ver” com o ensino municipal.

Eduardo Suplicy destacou ainda que seus 40 anos de vida pública sempre foram pautados no diálogo e no respeito às diferenças partidárias. “Nunca precisei deturpar ou criar falsos argumentos. Me entristecesse que seja alvo [das fake news]”, disse o vereador, reforçando o pedido para aprovação. “Em nome desse respeito democrático, reforço pedido para que o PL 197/2018 seja integralmente sancionado”, completou. O Projeto de Lei é de autoria de Eduardo Suplicy e de outros 20 vereadores.

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