Empresas de transporte já contabilizam prejuízos com incêndio em Santos

  • Por Agência Brasil
  • 08/04/2015 21h10
Folhapress Flávio Benatti reclamou de "injustiças" com o setor empresarial

O prejuízo para as empresas responsáveis pelo transporte de cargas da Baixada Santista pode chegar a R$ 7,5 milhões nos últimos três dias, período em que um bloqueio impede que os caminhões cheguem até o Porto de Santos, de acodo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha.

“São 5 mil caminhões por dia que entrariam em Santos, cada um ganharia no mínimo R$ 500,00, então daria no mínimo R$ 2,5 milhões por dia”, calculou Rocha.

Ele criticou que permaneça a proibição do tráfego das carretas pelo perímetro urbano de Santos durante a madrugada, mesmo nesta situação excepcional. A proibição existe na região para evitar impacto no trânsito da cidade, e a alternativa para os caminhões é justamente pelo Bairro da Alemoa, onde há o bloqueio, devido ao incêndio. Rocha acredita que a liberação do perímetro urbano, entre as 22h e as 5h, seria possíve,l em caráter emergencial, a fim de escoar a carga enquanto houver bloqueio.

“Nós estamos dando sugestões para que tentemos driblar a crise”, disse o presidente. Segundo ele, a sugestão foi acatada em parte, porque na última madrugada caminhões carregados com soja trafegaram no perímetro urbano. “Eles aproveitaram a sugestão para fazer a soja entrar no porto”, completou.

A prefeitura de Santos respondeu, em nota, que “há apenas a liberação para caminhões que transportam medicamentos e alimentos perecíveis, escoltados pela Polícia Militar”.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos faz operações especiais para a acomodação dos caminhões na região. “Comboios estão sendo executados sob supervisão da CET, desde a madrugada da última segunda-feira (6). Ou seja, todos os comboios são fora do horário de pico”, acrescentou a prefeitura.

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