EUA oferecem US$ 18 milhões por pistas de terroristas na África

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Washington, 13 jun (EFE).- O Departamento de Estado dos EUA ofereceu nesta sexta-feira uma recompensa de US$ 18 milhões por pistas que levem à prisão de quatro terroristas de diferentes grupos que operam no norte e no ocidente da África.

Trata-se de Khalid al-Barnawi, Hamad el Khairy, Ahamed el Tilemsi e Abu-Yousef al-Muhajir. O Departamento de Estado oferece através de seu programa “recompensas por justiça” até US$ 5 milhões pelos três primeiros e até US$ 3 milhões pelo último.

Barnawi é considerado líder do grupo terrorista radical islâmico Ansaru, que opera na Nigéria, e antigo membro da organização terrorista Boko Haram, que tem laços com a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

O Departamento de Estado incluiu Barnawi em 2012 na lista de terroristas, procurado por ajudar a planejar o sequestro de um engenheiro italiano e de outro britânico, que foram assassinados dez meses depois.

Khairy e Tilemsi são membros fundadores do grupo terrorista Movimento pela Unidade e a Jihad no Oeste da África (MUJWA) e antigos membros da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), com quem participaram de sequestros de cidadãos ocidentais.

Como membro da Al Qaeda, Khairy planejou operações terroristas contra a Mauritânia e participou do sequestro do diplomata canadense Robert Fowler. Em janeiro de 2012 indicou que o objetivo da MUJWA é impor a sharia (lei islâmica) em toda a África Ocidental.

Já Tilemsi, atual líder militar da MUJWA, participou em 2011 no sequestro de dois cidadãos franceses no Níger e desde 2012 ambos estão incluídos na lista de terroristas do Departamento de Estado.

Abu-Yousef al-Muhajir é um especialista em explosivos e antigo membro do grupo extremista “Al Tawhid wal Jihad” (“Monoteísmo e Jihad”) que operou entre 2004 e 2006 na Península do Sinai e que voltou a se estabelecer em 2011.

Muhajir esteve envolvido no planejamento de ataques contra uma série de alvos no Egito, incluídos interesses americanos. EFE