Exército de Burkina Faso se dirige à capital para desarmar golpistas

  • Por Agencia EFE
  • 21/09/2015 12h40
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EFE/EPA/AHMED YEMPABOU Bombeiros carregam colega machucado durante protestos contra o golpe em Ouagadougou

Todas as unidades do exército de Burkina Fasso estão se dirigindo a Ouagadougou para tentar desarmar a guarda presidencial, a facção militar que na quarta-feira deu um golpe de estado e declarou o governo de transição dissolvido.

Em comunicado assinado pelos chefes das forças armadas, o exército pede às pessoas que realizam a ação para que deixem as armas e se entreguem “imediatamente”. Eles garantem que tanto os envolvidos quanto suas famílias “estarão a salvo” e afirmaram que as tropas que estavam espalhadas pelas províncias do país já começaram a se encaminha à capital.

Nesta madrugada, os chefes de Estado africanos que estão intermediando a crise anunciaram um princípio de acordo para restaurar a presença do presidente Michel Kafando e anistiar os golpistas. Esse início de acordo incluía atrasar as eleições legislativas e presidenciais de 11 de outubro a 22 de novembro e eliminar o veto à candidatura de simpatizantes do deposto presidente Blaise Compaoré, seguido pelos golpistas.

A guarda nacional deteve Kafando na quarta-feira passada. Ele foi mantido em “prisão domiciliar” por dois dias, obrigado a renunciar e a dissolver seu governo.

O golpe de estado, o sexto da história de Burkina Fasso desde sua independência da França em 1960, interrompeu a transição democrática neste país africano.

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