Fórum Econômico Mundial começa com Joaquim Levy no lugar de Dilma
O ministro da Fazenda
O ministro da FazendaFórum Mundial de Davos começa nesta quarta-feira sem Dilma Rousseff e será o primeiro teste internacional da equipe econômica.
Um dia depois de anunciar um “pacote de maldades”, com aumento de impostos, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou presença na Suíça.
A pauta é carregada para os governantes e empresários que debatem os rumos do crescimento global.
Os conflitos internacionais, ameaça terrorista, com atentado na França, a queda do preço do petróleo e a crise econômica estão no foco das discussões.
Dilma Rousseff cancelou a presença no Fórum para participar da posse do presidente da Bolívia, Evo Morales, nesta quarta-feira.
Na opinião do ex-ministro e embaixador Rubens Ricupero, consultor da Jovem Pan, Joaquim Levy é o nome com mais credibilidade no governo. “É positivo que o Joaquim Levy seja o principal representate do Brasil”, disse. “Levy é a garantia da credibilidade”, avaliou.
O ex-ministro Rubens Ricupero destaca que Joaquim Levy não sofre com o ônus do passado como a Presidente.
Já o professor de economia e política das Faculdades Rio Branco – Carlos Stempniewski – considera um equívoco Dilma Roussef não ir à Suíça. “A ausência da presidente é péssima nesse momento em que se inicia um novo ciclo dentro do processo econômico do Brasil”, opina. “Nós assistimos ao longo dos últimos anos de uma certa forma um afastamento da presença do Brasil dos diversos fóruns mundiais dentro daquela visão do Itamaraty tradicional, mais pragmática.
O professor Carlos Stempniewski avalia que a ausência de Dilma Roussef indica que o segundo governo dela continuará distante das grandes potências.
O 45º Fórum de Davos vai reunir mais de dois mil e quinhentos empresários, além de políticos e especialistas de mercado.
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